FUNDO ROTATIVO SOLIDÁRIO DO QUILOMBO MARANHENSE PIQUI DA RAMPA: INSTRUMENTO DE FINANÇA SOLIDÁRIA E AUTOGESTÃO

Autores

  • José Edilson do Nascimento
  • Jaí­ra Maria Alcobaça Gomes
  • Elisângela Guimarães Moura Fé

DOI:

https://doi.org/10.54399/rbgdr.v17i1.6175

Palavras-chave:

Organização Associativa. Solidariedade. Reciprocidade.

Resumo

Este artigo analisa o Fundo Rotativo da Comunidade Quilombola Piqui da Rampa, o qual tem se constituí­do como importante instrumento de finança solidária. O Piqui da Rampa está localizado no municí­pio de Vargem Grande, Estado do Maranhão, Brasil. O referido fundo foi constituí­do por inciativa da Associação do Piqui da Rampa com a finalidade de conceder doações ou empréstimos para moradores que estejam com dificuldades para solucionar problemas relacionados com questões de saúde, viagens, funerais etc. A análise está baseada em fontes de informações primárias, obtidas a partir de entrevistas junto a membros fundadores e dirigentes da associação e da aplicação de formulários junto aos chefes das famí­lias da comunidade. Os resultados apontam que o Fundo Rotativo do Piqui da Rampa é mantido através dos excedentes gerados pela comercialização dos produtos agrí­colas, dos lucros obtidos a partir do tradicional festejo da farinha e das diárias de trabalho dispensadas em prol da associação. As caracterí­sticas deste fundo convergem para as definições e classificações existentes, contudo o mesmo precisa avançar em relação à formalização, organização administrativa, registros e controle das atividades. As ações solidárias desenvolvidas pelo Fundo Rotativo do Piqui da Rampa desempenham uma função que ultrapassa a simples questão da doação. A sua importância está relacionada com valores e princí­pios que são construí­dos ou realçados como a solidariedade e a reciprocidade.

Publicado

21.03.2021

Como Citar

Nascimento, J. E. do, Gomes, J. M. A., & Fé, E. G. M. (2021). FUNDO ROTATIVO SOLIDÁRIO DO QUILOMBO MARANHENSE PIQUI DA RAMPA: INSTRUMENTO DE FINANÇA SOLIDÁRIA E AUTOGESTÃO. Revista Brasileira De Gestão E Desenvolvimento Regional, 17(1). https://doi.org/10.54399/rbgdr.v17i1.6175

Edição

Seção

Artigos