EFICIÊNCIA SOCIAL NA AMAZÔNIA LEGAL
UMA ANÁLISE POR MEIO DO DATA ENVELOPMENT ANALYSIS (DEA)
DOI:
https://doi.org/10.54399/rbgdr.v21i2.7803Palavras-chave:
Desenvolvimento humano, Eficiência Social, Análise envoltória de dados (DEA), Região AmazônicaResumo
Diversos estudos analisam a o desenvolvimento humano em países em desenvolvimento. Entretanto, há escassez de estudos analisando o desenvolvimento humano na Região Amazônica. Ademais, os estudos negligenciam a responsabilidade financeira em converter riqueza e recursos públicos em desenvolvimento humano para a população local. Por este motivo, este artigo tem como objetivo mensurar a eficiência social da Região Amazônica, o que permite revelar a performance social das microrregiões, levando em consideração os pontos fortes do desenvolvimento local. Para tanto, este artigo analisou 5 dimensões representadas por 14 variáveis sociais, além do Produto Interno Bruto (PIB) e dos gastos sociais em educação e cultura, habitação e moradia, e saúde e saneamento. Por meio do Data Envelopment Analysis (DEA), foram analisadas 87 microrregiões de 9 estados da Amazônia Legal brasileira. Os resultados revelaram que há baixa correlação (19,07%) entre o Índice de Eficiência Social (IES) e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) na Amazônia. Além disso, 63,22% das microrregiões amazônicas estão localizadas no pior quartil do ranking de eficiência social. A região mais eficiente foi Alto Paraguai (MT). As regiões com maior IDH e pior IES estão localizadas no Mato Grosso, área caracterizada pela Agropecuária. As regiões menos eficientes estão concentradas no Pará, sendo que algumas têm como característica o extrativismo, em especial, o setor da mineração. Por meio do IES, os formuladores de políticas públicas possuem uma ferramenta objetiva para distribuir recursos públicos para o desenvolvimento local.
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