“TEM NA RUA, TEM NA ROÇA”

APROPRIAÇÃO E “HABITUS” PELO TELEFONE CELULAR DAS FAMÍLIAS RURAIS DE ERVÁLIA/MG

Autores

DOI:

https://doi.org/10.54399/rbgdr.v21i3.8177

Palavras-chave:

Habitus, Capital Tecnológico, Rural

Resumo

O artigo analisa a apropriação do telefone celular pelas famílias rurais de Ervália/MG, explorando como o habitus e o capital tecnológico moldam seu uso no cotidiano. O objetivo foi compreender a incorporação da tecnologia no contexto e nas práticas locais. Por meio de entrevistas semiestruturadas com 27 adultos e análise de conteúdo, os resultados destacaram que o celular é essencial para comunicação, acesso a serviços e manutenção de vínculos sociais. Além disso, sua representação simbólica diminuiu a distância percebida entre o urbano ("rua") e o rural ("roça"), integrando esses espaços. A apropriação da tecnologia ocorreu de forma adaptativa, sem rupturas drásticas, adequando-se às necessidades pré-existentes do campo, como organização do trabalho agrícola e gestão doméstica, reforçando o habitus local.

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Biografia do Autor

Ana Louise de Carvalho Fiúza, Universidade Federal de Viçosa

Doutora em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (UFRRJ), professora titular do departamento de Economia Rural da Universidade Federal de Viçosa/ DER-UFV. Viçosa – MG, Brasil. E-mail: louisefiuza@ufv.br.

Publicado

30.09.2025

Como Citar

Lopes Pereira, T., & Louise de Carvalho Fiúza, A. (2025). “TEM NA RUA, TEM NA ROÇA”: APROPRIAÇÃO E “HABITUS” PELO TELEFONE CELULAR DAS FAMÍLIAS RURAIS DE ERVÁLIA/MG. Revista Brasileira De Gestão E Desenvolvimento Regional, 21(3), 80–127. https://doi.org/10.54399/rbgdr.v21i3.8177