NEOEXTRATIVISMO, MINERAÇÃO E GÊNERO:
UMA ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DE VIDA DAS MULHERES EM TERRITÓRIOS MINERADORES NA AMAZÔNIA
DOI:
https://doi.org/10.54399/rbgdr.v21i2.7845Palavras-chave:
Neoextrativismo;, Mineração, Gênero, Cadastro ÚnicoResumo
O modelo de desenvolvimento neoextrativista, baseado na extração e exportação de commodities como
os minérios, tem sido uma das estratégias de inserção no mercado internacional da economia brasileira.
Contudo, apesar da bonança econômica gerada na balança comercial, a experiência regional mostra que
este modelo de desenvolvimento, bem como a indústria extrativa mineral, tem gerado efeitos perversos
nos territórios onde estão instalados. Nesse sentido, o objetivo desse artigo é analisar as condições de vida
das mulheres em municípios mineradores na Amazônia, especificamente no Estado do Pará, a partir das
informações dos microdados do Cadastro Único (CadÚnico) para os anos de 2014 a 2017. O estudo revela
que mulheres em territórios mineradores no Pará inscritas no Cadúnico enfrentam pobreza extrema, acesso
limitado a educação, saneamento e renda, sendo as mulheres negras e indígenas as mais afetadas. Esses
resultados evidenciam a urgência de políticas públicas interseccionais e questionam o modelo neoextrativista,
que, apesar de gerar elevada arrecadação fiscal, aprofunda desigualdades sociais na Amazônia.
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