SAÚDE TERRITORIAL: CONSTRUÇÃO DE UMA ABORDAGEM ECOSSISTÊMICA PARA A RESILIÊNCIA DA AGRICULTURA FAMILIAR NO CONTEXTO AMAZÔNICO
DOI:
https://doi.org/10.54399/rbgdr.v21i2.7857Palavras-chave:
Portal da Amazônia, Saúde Ecossistêmica, Resiliência socioecológicaResumo
A Amazônia Legal, cobrindo 61% do território brasileiro, enfrenta desafios significativos devido a desigualdades econômicas, sociais e ambientais, exigindo estratégias regionais específicas para enfrentar as incertezas decorrentes da emergência climática. O grande choque da pandemia de Covid-19 introduziu um novo cenário para as pesquisas na região. No Território Portal da Amazônia, a ampliação da compreensão da resiliência da agricultura familiar demandou a construção de novos enfoques teórico-metodológicos. A abordagem da Saúde Territorial, proposta neste artigo, caracteriza-se como uma estratégia de ampliação da compreensão da vulnerabilidade na fronteira agrícola da Amazônia mato-grossense, baseada nos enfoques de OneHealth e EcoHealth. Os dados foram categorizados nas dimensões ambiental, econômica, de educação; ocupação do solo e de política pública e foram analisados utilizando duas técnicas estatísticas multivariadas: análise de componentes principais (PCA) e análise de clusters. Os resultados demonstram as contradições de um modelo de ocupação agrícola que não considerou a saúde humana e do ambiente, como estratégia de desenvolvimento. Demonstram, igualmente, a fragilidade dos dados para a construção de uma abordagem ecossistêmica que explique as distinções entre os municípios em termos de mais ou menos saúde ecossistêmica. Em última análise, o exercício da construção da abordagem da Saúde Territorial evidencia aspectos essenciais para a construção de políticas públicas adaptadas ao contexto da Amazônia agrícola.
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