EXTRATIVISMO DO BABAÇU: ANÁLISE DOS ATORES LOCAIS NA ATIVIDADE EXTRATIVISTA NO ESTADO DO TOCANTINS

ANALYSIS OF LOCAL ACTORS IN EXTRACTIVE ACTIVITY IN THE ESTATE OF TOCANTINS

Autores

  • Antonia Francisca da Silva Saraiva Universidade Federal do Tocantins
  • Nilton Marques de Oliveira Universidade Federal do Tocantins
  • Antonio Sérgio Monteiro Filocreão Universidade Federal do Amapá
  • Walter Saraiva Lopes Universidade Federal do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.54399/rbgdr.v21i2.7772

Palavras-chave:

Extratismo do babaçu., RESEX do Extremo Norte do Tocantins., Estado do Tocantins, Sustento familiar., Babaçu livre.

Resumo

O objetivo deste estudo foi analisar a importância e os desafios da atividade extrativista do babaçu no estado do Tocantins, considerando a análise dos atores locais. Foi caracterizado como pesquisa qualitativa, com abordagem exploratória, descritiva e técnica de análise de conteúdo, usando representações sociais e associação livre de palavras. Os dados foram coletados através de entrevistas aplicadas a 24 atores locais, no período de novembro/2023 a fevereiro/2024. Foi utilizado um termo indutor: Quando você ouve a frase: “Extrativismo do babaçu no estado do Tocantins”, quais são as primeiras cinco palavras que veem à sua mente? Os dados da pesquisa foram analisados pelo software IRaMuTeQ, que processou as seguintes análises: a) lematização das matrizes de conteúdo; b) análise de similitude, utilizando grafos; c) análise prototípica. Os resultados evidenciaram que, na análise da frequência de palavras (f) e da Ordem Média de Evocação (OME), que as evocações predominantemente foram os termos: “sustento familiar” (f=18 e OME=2,6), “aproveitamento sustentável” (f=14 e OME=2,6), “resistência” (f=10 e OME=2,8), “preservação” (f=8 e OME=2,8), “extrativismo” (f=8 e OME=2,2), “renda complementar” (f=13 e OME=3,5), “suprir necessidade” (f=13 e OME=3,3), “produto sustentável” (f=10 e OME=3,3), “sem acesso” (f=5 e OME=4,2) e “babaçu livre” (f=3 e OME=2,0). O extrativismo do babaçu representa o sustento familiar, mas a resistência dos conflitos ao acesso livre e a preservação das palmeiras de babaçu. Conclui-se que, o extrativismo do babaçu proporciona sustento e renda, mas têm os desafios como as proibições ao acesso aos babaçuais e a falta de preservação das palmeiras.

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Biografia do Autor

Antonia Francisca da Silva Saraiva, Universidade Federal do Tocantins

Doutoranda em Desenvolvimento Regional (UFT/PPGDR), Palmas – TO, Brasil.

Nilton Marques de Oliveira, Universidade Federal do Tocantins

Doutor em Desenvolvimento Regional e Agronegócio (UNIOESTE), Professor da Universidade Federal do Tocantins, Palmas - TO, Brasil.

Antonio Sérgio Monteiro Filocreão, Universidade Federal do Amapá

Doutor em Desenvolvimento Sustentável (UFPA), Professor da Universidade Federal do Amapá, Macapá - AP, Brasil.

Walter Saraiva Lopes, Universidade Federal do Maranhão

Doutor em Engenharia Biomédica (UMC), Professor da Universidade Federal do Maranhão, Imperatriz - MA, Brasil.

Publicado

31.05.2025

Como Citar

Saraiva, A. F. da S., Oliveira, N. M. de, Filocreão, A. S. M., & Lopes, W. S. (2025). EXTRATIVISMO DO BABAÇU: ANÁLISE DOS ATORES LOCAIS NA ATIVIDADE EXTRATIVISTA NO ESTADO DO TOCANTINS: ANALYSIS OF LOCAL ACTORS IN EXTRACTIVE ACTIVITY IN THE ESTATE OF TOCANTINS. Revista Brasileira De Gestão E Desenvolvimento Regional, 21(2). https://doi.org/10.54399/rbgdr.v21i2.7772