Os investimentos britânicos no Brasil: Edward Ashworth, um estudo de caso

Autores/as

  • Fábio Ricci
  • Monica Franchi Carniello
  • Nelson Wellausen Dias

Palabras clave:

Desenvolvimento econômico, História Econômica, Investimentos britânicos no Brasil, Vale do Paraí­ba, industrialização, indústria têxtil

Resumen

Este é um estudo de caso de uma empresa têxtil localizada no Brasil, a Companhia Taubaté Industrial (CTI), durante o período de 1899-930. Durante este período, os investimentos britânicos foram expressivos, sob a direção de empresa tradicional britânica de investimentos Edward Ashworth & Co., que possuia uma filial no Brasil na década de 1840. A abordagem teórico-metodológica adotada neste estudo é baseada na teoria dos efeitos de encadeamento de Hirschmann e no princípio de Myrdal de causação circular. O artigo analisa as condições da economia brasileira relacionados ao crescimento econômico determinado pela expansão da exportação de matérias-primas. Por exemplo, o efeito do rendimento da exportação do café é visto como um fator para a industrialização interna, por meio do processo de substituição de importações. O surgimento da empresa, em 1891, e sua gestão nos primeiros anos de atividade, até capital britânica efetivamente entrar no mercado brasileiro em 1899, foi muito pobre. Este cenário foi seguido por um ciclo de desenvolvimento totalmente influenciado pelo aumento do consumo interno e pela produção de tecido local. A expansão industrial foi bem sucedida até 1930, quando o capital britânico desapareceu por causa da crise de 1929. Esta crise levou a sede da Companhia Ashworth, na Grã-Bretanha, à falência. Ao longo deste artigo, a influência dos acionistas britânicos no negócio da empresa CTI e as observações feitas sobre a empresa por Richard Graham são analisados. Conclui-se que os investimentos britânicos foram cruciais para a viabilidade da empresa CTI.

Cómo citar

Ricci, F., Carniello, M. F., & Dias, N. W. (2012). Os investimentos britânicos no Brasil: Edward Ashworth, um estudo de caso. RBGDR, 8(3). Recuperado a partir de https://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/article/view/791

Número

Sección

Artigos